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O CHAMADO PARA A AGROECOLOGIA
A mudança revolucionária não vem como um momento cataclísmico… mas como uma sucessão, sem fim, de surpresas, movendo-se em zigue-zague em direção a uma sociedade mais decente.
Não temos que nos engajar em grandes e heroicas ações para participar do processo de mudança. Pequenos atos, quando multiplicados por milhões de pessoas, podem transformar o mundo.
Mesmo se não "vencermos", existe diversão e preenchimento no fato de estarmos envolvidos, com outras pessoas boas, em algo que vale a pena.
Nós precisamos de esperança. Um otimista não é necessariamente um indiferente, é um cantarolador levemente sentimental no meio da escuridão do nosso tempo. Pois ter esperança em tempos ruins não é apenas romantismo bobo. É basear-se no fato de que a história humana é uma história de crueldade, mas também de compaixão, sacrifício, coragem e bondade.
O que escolhemos enfatizar nesta complexa história é que irá determinar nossas vidas. Se virmos apenas o pior, ele destrói nossa capacidade de fazer algo. Se lembrarmos daqueles tempos e lugares - e existem tantos - em que as pessoas se comportaram de forma magnífica, isso nos dá energia para agir, e ao menos, a possibilidade de mandar essa roda giratória do mundo em uma direção diferente.
E se nós agirmos, mesmo de uma forma pequena, nós não precisaremos esperar por um grande e utópico futuro. O futuro é uma sucessão infinita de presentes, e viver agora da forma que acreditamos que os seres humanos devem agir, em oposição a tudo que existe de ruim ao nosso redor, já é por si uma vitória maravilhosa.
E assim despertamos, com uma energia diferente palpitando dentro de nós, nos chamando para a ação. O engraçado é que acordei, mas o sonho não foi embora: ele estava ali, presente, gritando e pedindo, como urgência visceral, que o ajudasse a se tornar realidade. E aqui estou, cercado de pessoas pra lá de especiais, com as quais gostaria de compartilhar este sonho e, muito mais do que isso, gostaria que me deixassem compartilhar dos seus sonhos também.
Em virtude disso, pergunto: O que você, que está lendo este texto agora, e que estou chamando para compor este sonho comigo, acrescentaria de seu para que este sonho seja um sonho ao mesmo tempo comum e completamente seu?








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